Um humanista revolucionário,<br> que amava a palavra,<br> o pensamento e a vida
Foi pelo telefone que falámos pela primeira vez há uns dez anos.
Eu estava em Paris com Henri Alleg e pedira-lhe que encontrasse editor para o livro de uma amiga chilena. Ele comentou: vais expor o caso a um camarada mais indicado do que eu para isso. Pegou no telefone ligou para Georges Labica, trocaram algumas palavras, e passou-me o aparelho. Eu conhecia dois ou três dos seus livros, admirava-o, mas senti algum acanhamento com a situação. Logo se desvaneceu.
Tive a estranha sensação de falar com alguém muito próximo, pelo tom de quase intimidade que imprimiu ao nosso breve diálogo. Foi o prólogo de uma futura amizade que não parou de crescer.
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